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1.
Int J Gynaecol Obstet ; 150(3): 346-353, 2020 Sep.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-32464683

RESUMO

OBJECTIVE: To estimate the impact of the use of Intensive Care Units (ICU) in maternal mortality. METHODS: A secondary analysis of the WHO Multicountry Survey on Maternal and Newborn Health, a multicenter cross-sectional study conducted in maternity hospitals in 29 countries. Women who had severe maternal outcome (maternal death or maternal near-miss) and the availability and use of ICU beds were included. The women were categorized according to availability of ICU, and multivariate logistic regression analyses were performed to determine the risk of maternal death. To rate the severity of complications, the Maternal Severity Score (MSS) and the Maternal Severity Index (MSI) were used. RESULTS: Of 314 623 women observed, 24 396 had severe complications. Of those, 16 981 (69.6%) were in facilities with ICUs; 1573 women were admitted to ICUs (6.4% of women with maternal complications and 0.5% of total). There is a significant protective effect for maternal mortality for patients with more severe conditions using ICUs (odds ratio 0.16, 95% confidence interval 0.07-0.33). CONCLUSION: The use of ICU was associated with significantly reduced odds of maternal death in obstetric patients with severe clinical conditions. The availability and appropriate use of good-quality ICUs are therefore crucial to reduce maternal mortality.


Assuntos
Cuidados Críticos/estatística & dados numéricos , Unidades de Terapia Intensiva/estatística & dados numéricos , Mortalidade Materna , Complicações na Gravidez/terapia , Adulto , Estudos Transversais , Feminino , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Maternidades , Humanos , Recém-Nascido , Morte Materna , Gravidez , Complicações na Gravidez/etiologia , Inquéritos e Questionários , Organização Mundial da Saúde , Adulto Jovem
2.
Rev Bras Ginecol Obstet ; 42(3): 124-132, 2020 Mar.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-32232819

RESUMO

OBJECTIVE: To assess the use of the intensive care unit (ICU) and its effect on maternal mortality (MM) among women with severe maternal morbidity (SMM). MATERIALS AND METHODS: A secondary analysis of a cross-sectional study on surveillance of SMM in 27 Brazilian obstetric referral centers. The analysis focused on the association between ICU use and maternal death according to individual characteristics and disease severity. Two multivariate regressions considering use of the ICU, age, ethnicity, adequacy of care and the human development index were performed to identify the factors associated to maternal death and maternal near-miss. RESULTS: Out of 82,388 deliveries during the period, there were 9,555 (11.6%) women with SMM, and the MM ratio was of 170.4/100 thousand live births. In total, 8,135 (85.1%) patients were managed in facilities in which ICUs were available; however, only 2,059 (25.3%) had been admitted to the ICU. On the multivariate analysis, when the severity of the maternal disease was measured by the maternal severity score (MMS), the strength of the association between the use of the ICU and maternal death was greatly reduced, along with inadequate care and non-availability of the ICU at the facility. On the assessment of only the more critical cases (SMO, severe maternal outcome), the same pattern of association between ICU and MM was observed. In the models used, only inadequate care and MSS were significantly associated with MM. CONCLUSION: The current study indicates that the main variables associated with maternal death are the severity and adequacy of the case management, which is more frequent in ICU admissions. The use of the ICU without the stratification of the patients by severity may not produce the expected benefits for part of the women.


OBJETIVO: Avaliar o efeito da utilização de unidades de terapia intensiva (UTIs) na mortalidade materna (MM) entre mulheres com morbidade materna grave (MMG). MATERIAIS E MéTODOS: Foi realizada uma análise secundária de um estudo transversal de vigilância de morbidade materna grave em 27 centros de referência obstétrica no Brasil. O foco desta análise foi a associação entre a utilização de UTI e morte materna segundo características individuais e condições de gravidade. Análises múltiplas considerando as variáveis uso de UTI, idade, etnia, adequação do cuidado e índice de desenvolvimento humano foram realizadas para identificar os fatores associados à morte materna e near-miss materno. RESULTADOS: Dos 82.388 partos ocorridos durante o período de estudo, 9.555 (11,6%) mulheres apresentaram MMG, e a razão de MM foi de 170,4/100 mil nascidos vivos. Neste grupo, 8.135 (85,1%) pacientes foram atendidas em instituições com disponibilidade de leitos de UTI, mas apenas 2.059 (25,3%) foram de fato admitidas em leitos de UTI. Na análise de regressão multivariada, quando se considerou a gravidade do caso pelo maternal severity score (pontuação de severidade materna, MMS, na sigla em inglês), houve uma grande redução da força de associação entre utilização de UTI e morte materna, além da inadequação do cuidado e não disponibilidade de UTI na instituição. Na avaliação considerando apenas os casos de maior gravidade (desfecho materno grave, DMG), observou-se o mesmo padrão de associação entre UTI e MM. Nos modelos utilizados, apenas a inadequação do cuidado e o MSS apresentam associação significativa com a MM. CONCLUSãO: O presente estudo aponta que as principais variáveis associadas à morte materna são a gravidade e a adequação do manejo do caso, mais frequentes nas internações em UTI. A utilização dos leitos de UTI sem a estratificação da gravidade da paciente pode não trazer benefícios esperados para uma parte das mulheres.


Assuntos
Unidades de Terapia Intensiva/estatística & dados numéricos , Aceitação pelo Paciente de Cuidados de Saúde , Complicações na Gravidez/mortalidade , Cuidado Pré-Natal , Adolescente , Adulto , Brasil , Criança , Feminino , Humanos , Mortalidade Materna , Pessoa de Meia-Idade , Gravidez , Análise de Regressão , Índice de Gravidade de Doença , Adulto Jovem
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(3): 124-132, Mar. 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1098861

RESUMO

Abstract Objective To assess the use of the intensive care unit (ICU) and its effect on maternal mortality (MM) among women with severe maternal morbidity (SMM). Materials and Methods A secondary analysis of a cross-sectional study on surveillance of SMM in 27 Brazilian obstetric referral centers. The analysis focused on the association between ICU use and maternal death according to individual characteristics and disease severity. Two multivariate regressions considering use of the ICU, age, ethnicity, adequacy of care and the human development index were performed to identify the factors associated to maternal death and maternal near-miss. Results Out of 82,388 deliveries during the period, there were 9,555 (11.6%) women with SMM, and the MM ratio was of 170.4/100 thousand live births. In total, 8,135 (85.1%) patients were managed in facilities in which ICUs were available; however, only 2,059 (25.3%) had been admitted to the ICU. On the multivariate analysis, when the severity of the maternal disease was measured by the maternal severity score (MMS), the strength of the association between the use of the ICU and maternal death was greatly reduced, along with inadequate care and non-availability of the ICU at the facility. On the assessment of only the more critical cases (SMO, severe maternal outcome), the same pattern of association between ICU and MM was observed. In the models used, only inadequate care and MSS were significantly associated with MM. Conclusion The current study indicates that the main variables associated with maternal death are the severity and adequacy of the case management, which is more frequent in ICU admissions. The use of the ICU without the stratification of the patients by severity may not produce the expected benefits for part of the women.


Resumo Objetivo Avaliar o efeito da utilização de unidades de terapia intensiva (UTIs) na mortalidade materna (MM) entre mulheres com morbidade materna grave (MMG). Materiais e Métodos Foi realizada uma análise secundária de um estudo transversal de vigilância de morbidade materna grave em 27 centros de referência obstétrica no Brasil. O foco desta análise foi a associação entre a utilização de UTI e morte materna segundo características individuais e condições de gravidade. Análises múltiplas considerando as variáveis uso de UTI, idade, etnia, adequação do cuidado e índice de desenvolvimento humano foram realizadas para identificar os fatores associados à morte materna e near-miss materno. Resultados Dos 82.388 partos ocorridos durante o período de estudo, 9.555 (11,6%) mulheres apresentaram MMG, e a razão de MM foi de 170,4/100 mil nascidos vivos. Neste grupo, 8.135 (85,1%) pacientes foram atendidas em instituições com disponibilidade de leitos de UTI, mas apenas 2.059 (25,3%) foram de fato admitidas em leitos de UTI. Na análise de regressão multivariada, quando se considerou a gravidade do caso pelo maternal severity score (pontuação de severidade materna, MMS, na sigla em inglês), houve uma grande redução da força de associação entre utilização de UTI e morte materna, além da inadequação do cuidado e não disponibilidade de UTI na instituição. Na avaliação considerando apenas os casos de maior gravidade (desfecho materno grave, DMG), observou-se o mesmo padrão de associação entre UTI e MM. Nos modelos utilizados, apenas a inadequação do cuidado e o MSS apresentam associação significativa com a MM. Conclusão O presente estudo aponta que as principais variáveis associadas à morte materna são a gravidade e a adequação do manejo do caso, mais frequentes nas internações em UTI. A utilização dos leitos de UTI sem a estratificação da gravidade da paciente pode não trazer benefícios esperados para uma parte das mulheres.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Criança , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Complicações na Gravidez/mortalidade , Cuidado Pré-Natal , Aceitação pelo Paciente de Cuidados de Saúde , Unidades de Terapia Intensiva/estatística & dados numéricos , Índice de Gravidade de Doença , Brasil , Mortalidade Materna , Análise de Regressão , Pessoa de Meia-Idade
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